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Como nutrir o bebê para além do leite materno

A amamentação é algo importantíssimo, mas o bebê precisa ser nutrido de outras coisas. Você sabe quais e como?

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Falar sobre aleitamento materno, geralmente, remete à imagem de um cenário considerado ideal: um bebê sendo amamentado no peito da mãe e, com isso, recebendo uma série de benefícios da amamentação. Mas, para além do leite materno, o bebê precisa de outros tipos de nutrição.

No cenário real, as condições podem se apresentar de formas bem diferentes. Há mulheres que não conseguem amamentar pelos mais diversos motivos e há os bebês que não contam com a mãe ao lado para exercer esse papel. 

Como ficam essas crianças? Na Semana Mundial do Aleitamento Materno, de 1º e 7 de agosto, este artigo é um convite para que você possa olhar o ato de amamentar de forma mais ampla, para além leite materno e do fornecimento de nutrientes.

Nutrir além do leite materno

Durante a amamentação o bebê recebe outro tipo de nutrição que ocorre através do olhar da própria mãe ou de quem realiza essa função materna. É através desse olhar que o bebê se sente preenchido e satisfeito, pois está sendo alimentado de afeto, de carinho e de comunicação.

Alimentar um bebê, seja no peito ou com outros recursos, requer disponibilidade para que essa troca seja realizada.  

Estar presente e sem distrações (como uso de celular, TV, conversas paralelas), proporciona o pleno preenchimento. Olhar nos olhos de outra pessoa vai ajudar o bebê a perceber que há mais alguém ali e isso auxilia na formação de seu ego.

Na Psicoembriologia, existe um recurso conhecido como banho de linguagem. São falas de registros positivos que ficarão guardados com esse bebê e que poderão contribuir para seu desenvolvimento psíquico, emocional e também físico.

O que é o banho de linguagem para o bebê?

Fale para que o bebê está recebendo todos os nutrientes que precisa, que está em segurança e que está protegido. Você também pode dizer à criança que o corpo dela tem toda a capacidade de digerir e utilizar do leite para o desenvolvimento.

O banho de linguagem também inclui dizer ao bebê que ele é muito amado e que pode mamar com tranquilidade. Tudo isso fortalecerá os pilares estruturais na formação do bebê. 

Portanto, você que não conseguiu amamentar por meio do seu peito, por qualquer motivo que seja, pode fazer o que é possível dentro da sua realidade, única e particular. 

Você pode nutrir profundamente seu bebê através do seu olhar e de um banho generoso de linguagem, além dos cuidados físicos fundamentais. 

Para isso é necessário que você também tenha e receba cuidados, procure ajuda caso esteja se sentindo fisicamente ou emocionalmente abalada.

Nutrindo o bebê na gravidez

Além do leite materno e de quaisquer recursos que o bebê vai receber quando nascer, é preciso cuidar da nutrição ainda na gravidez. Caso seja possível, tente realizar um trabalho preventivo.

A gestante, a tentante ou qualquer pessoa que queira um dia engravidar pode ter acompanhamento com a Psicoembriologia para investigar essas questões antes da concepção ou do nascimento do bebê.

Esse acompanhamento pode ser importante caso você já tenha notado alguma questão relacionada a gravidez no geral ou sobre amamentação. 

Por exemplo, há pessoas que têm medo de não conseguir amamentar. Outras sentem repulsa (e isso não pode ser condenado ou julgado). Algumas pessoas tiveram problemas na própria amamentação quando criança.

Você merece acompanhamento e apoio. Saiba mais aqui sobre como a Psicoembriologia atua na gestante e bebê.

Mesmo após o nascimento, há possibilidade de realizar ajustes para proporcionar uma boa adaptação tanto da mãe quanto do bebê. A gravidez e a presença de um filho são um convite diário para revisitar locais esquecidos.   

Além disso, investigar e olhar para a própria amamentação quando você era um bebê pode trazer respostas. É um grande reviver da infância, é ter acesso a memórias, é intenso, ameaçador, surpreendente e, quando bem aproveitado, pode ser extremamente libertador.

Monalihsa Cávallaro

Monalihsa Cávallaro

Psicanalista, Psicoembrióloga e Nutricionista que escolheu atuar na nutrição do corpo físico, mental e emocional. Atua na assistência a pessoas de todas as idades, desde o ventre até a fase adulta, usando como base a Psicanálise, a Psicoembriologia e o olhar integrativo das terapias energéticas.

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