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Alergia a esmalte: saiba detectar

Conheça sintomas e aprenda a ter unhas bonitas sem prejudicar a saúde

Atualizado em

Além de deixar as mãos mais bonitas, os esmaltes também podem proteger as unhas de agressões externas. No entanto, para muitas pessoas a ida ao salão pode ser motivo de preocupação. A alergia a esmaltes pode aparecer em todas as fases da vida, especialmente na adulta, e é caracterizada por vermelhidão, coceira e descamação nas regiões que tiverem contato com o produto, como mãos, rosto, pálpebras, pescoço e orelhas.

De acordo com a dermatologista Paula Penna, as substâncias que provocam reações alérgicas são o tolueno e o formaldeído, presentes na composição de quase todos os esmaltes. Nos produtos cintilantes e perolados, além desses dois componentes, também há a presença da mica, uma espécie de pó, que pode desencadear o processo alérgico. “Muita gente imagina que a alergia a esmaltes afeta somente as unhas e a mão. Por esse motivo, quando as pessoas sentem olhos e rosto coçando e inchando, não sabem detectar de onde vem o problema. Em caso de sintomas deste tipo, é importante procurar um especialista e fazer um teste de contato com as substâncias alergênicas”, alerta.

Pensando nisso, a colaboradora da Revista Personare, Melissa Mell, resolveu desenvolver um blog sobre o tema. A publicitária, que é alérgica a esmaltes, acredita que ainda faltam informações a respeito do distúrbio. “Além das próprias alérgicas, a maioria das manicures não sabe sobre o assunto e nem como lidar com esse tipo de cliente. E olha que já somos 10% da população. Uma vez conversei com uma profissional que tinha todos os sintomas de alergia a esmalte, mas não sabia o que era. Saí com as unhas feitas e ela com o telefone da clínica de alergia”, conta.

Alérgica e com unhas lindas

Se você é ou conhece algum alérgico, vale lembrar que é possível não abrir mão da vaidade e desfilar com unhas pintadas e bem feitas. “A melhor maneira de prevenir os sintomas causados pela alergia é apostar no uso de esmaltes hipoalergênicos, ou seja, livres de tolueno, formaldeído ou mica”, explica a dermatologista.

Melissa acredita que retirar as substâncias mais alergênicas dos esmaltes é uma tendência mundial há tempos. “Fiquei anos sem pintar as unhas por não saber que podia usar alguns esmaltes, por falta de informação. Atualmente algumas marcas já retiraram as substâncias mais alergênicas de toda a sua linha, possibilitando as alérgicas de escolherem entre várias opções de cor. E na hora de fazer as unhas, sejam as das mãos ou dos pés, todos os produtos devem ser hipoalergênicos, como base, esmalte e óleo secante. Seguindo essas recomendações, é possível ter unhas nas cores da moda, sem colocar sua saúde em jogo”, ensina.

Para continuar refletindo sobre o tema

Blog Meninas Alérgicas

Twitter Meninas Alérgicas

E-mail: meninasalergicas@gmail.com

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