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Bartolinite: causas, sintomas e tratamento natural

Entenda os principais fatores que facilitam o surgimento de Bartolinite e veja dicas de autotratamento natural

Atualizado em

A Bartolinite é uma doença ginecológica que pode ser silenciosa ou muito dolorida. Em qualquer um dos casos, além de tratar os sintomas, é fundamental acabar com a raiz do problema.

Para você entender tudo isso, montamos este guia com todas as informações importantes sobre Bartolinite. Descubra o que é, quais são as causas físicas e emocionais da doença, seus sintomas e como tratá-la.

Desde já, garanto que a Bartolinite tem cura – e ela, literalmente, está dentro de você!

O que são as Glândulas de Bartholin

Existem duas glândulas, localizadas no começo do canal vaginal, chamadas Glândulas de Bartholin. Elas são responsáveis por secretar a lubrificação feminina durante a atividade sexual ou qualquer ato que cause atrito. A intenção é proteger a mucosa íntima.

No entanto, essas glândulas podem atrofiar por desuso, ou seja, falta de excitação, de sexo e, até mesmo, por diminuição de estrogênio, como é o caso da menopausa.

Outro fator que contribui para essa atrofia é usar muito lubrificante industrializado. Isso acontece porque a glândula começa a não trabalhar corretamente, ficando em desuso.

Bartolinite: a inflamação das Glândulas de Bartholin

A Bartolinite ocorre quando as Glândulas de Bartholin atrofiadas entram em ação. Nesse caso, a lubrificação produzida não é expulsa corretamente, ficando acumulada.

No começo, o entupimento da glândula pode causar um cisto no local, às vezes imperceptível. Por isso, é comum que algumas mulheres tenham Bartolinite sem saber.

Porém, esse entupimento pode gerar desconforto no sexo e, em casos mais graves, gera dores mesmo sem atrito. Tudo dependerá do tamanho do cisto e se ele está inflamado.

Além disso, também é comum que ocorra uma proliferação de bactérias no local. Isso pode causar:

  • dores
  • produção de pus
  • inchaço
  • incômodos vaginais mesmo em repouso
  • febre

Cisto de Bartholin e relação sexual

A relação sexual pode acontecer mesmo se a mulher estiver com cisto de Bartholin desde que a glândula esteja desinflamada ou sem dor. Até porque, em caso de inflamação, o atrito produzido no sexo, durante a penetração, pode fazer vazar o pus.

No entanto, se a glândula está do tamanho de uma azeitona, provavelmente, já está cheia de secreção. Normalmente, essa inflamação causa dor, impossibilitando a penetração ou fazendo com que a atividade sexual seja dolorosa e desconfortável.

Culpas atreladas ao amor e sexo

Agora que você entendeu as causas físicas da Bartolinite, é importante também aprender que existe um causador emocional para o problema. A Bartolinite também pode surgir quando você alimenta tabus, pudores, problemas e culpas em relação à sua sexualidade ou vida amorosa.

Basta pensar que as águas de nosso corpo (lágrimas, sangue menstrual e, claro, lubrificação vaginal) representam a emoção. Então, a lubrificação feminina, liberada no ato sexual, representa a entrega emocional ou as dificuldades que a pessoa enfrenta.

Enquanto seu tratamento não levar isso em conta, é provável que a Bartolinite seja recorrente em sua vida.

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Como tratar a Bartolinite

Em casos de Bartolinite, os médicos costumam aconselhar um tempo de espera para ver se a glândula consegue se esvaziar sozinha. Se isso não acontecer, eles partem para um procedimento cirúrgico, no qual fazem um pequeno corte para retirada do pus.

Esse procedimento costuma ser extremamente doloroso para a mulher. Inclusive, em casos mais graves e radicais, em que as glândulas inflamam repetidas vezes e doem muito, elas são retiradas cirurgicamente.

Raiz do problema

No entanto, não basta apenas tratarmos os sintomas físicos. O que quase ninguém leva em consideração é que precisamos também descobrir e tratar a emoção que está originando a Bartolinite.

Isso porque é no emocional que está a raiz do problema. E o método mais eficaz para isso chama-se Reconsagração do Ventre.

A Reconsagração do Ventre é uma vivência terapêutica na qual limpamos as memórias emocionais que ficam concentradas na sua vagina. São elas que dão origem a doenças ginecológicas, como a Bartolinite.

A limpeza dessas memórias celulares previne novos problemas. Afinal, conforme essas emoções são eliminadas, compreendidas e perdoadas, a glândula também vazará a inflamação para fora, ajudando a sanar a doença.

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Tratamentos naturais para Bartolinite

A Reconsagração do Ventre é a terapia mais eficaz para limpar as memórias emocionais que dão origem à doença. Porém, quando já existe uma manifestação física instalada, tratar apenas a emoção não é suficiente. É imprescindível cuidar dos sintomas que estão presentes.

Gosto de fazer uma analogia com um cano estourado no banheiro, que deixa todo o cômodo inundado. Não adianta consertar o cano (que simboliza suas emoções e as memórias celulares da vagina), sem secar o banheiro da inundação (os sintomas manifestados, ou seja, os nódulos da Bartolinite).

Então, metaforicamente, a Reconsagração do Ventre interrompe o “vazamento” do cano estourado, eliminando a causa raiz. Mas, também, é preciso limpar a inundação e tratar fisicamente esse problema.

Por isso, além de jamais abandonar os tratamentos médicos, você pode e deve colocar em prática terapias complementares. Entre elas estão:

  • Vaporização do Útero: técnica de ginecologia natural que trabalha problemas ginecológicos e emocionais através do vapor de água fervida com ervas medicinais.
  • Massagem Perineal: técnica de massagem realizada dentro do canal vaginal e, algumas vezes, no contorno externo da vagina.

Se você tem Bartolinite ou identificou algum desses sintomas em seu corpo, busque tratamento. E considere eliminar as causas emocionais para dar adeus, de vez, aos seus problemas ginecológicos.

Roberta Struzani

Roberta Struzani

Especialista em Sexualidade e Ginecologia Natural. Pioneira no estudo de Ginástica Íntima e Reconsagração do Ventre no Brasil, contribuiu para a formação de diversas terapeutas e desenvolveu um trabalho personalizado que traz benefícios para a saúde da mulher, do físico ao emocional.

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