Dança do ventre: a arte da sedução
Prática que estimula autoconfiança pode melhorar a saúde
Por Lu Riva
Dançar é saúde! E além de trazer benefícios para o corpo, a dança do ventre ainda pode resgatar a sua autoestima. Portanto, se você deseja ganhar qualidade de vida e, de quebra, trabalhar sua sensualidade, criatividade e autoconfiança, essa prática pode ser uma grande aliada. O exercício trabalha a valorização, a consciência corporal e o autoconhecimento de cada mulher, deixando-a a cada aula mais desinibida e segura. Afinal, quem conhece seu corpo é mais seguro e consegue encarar algumas situações do cotidiano com mais tranquilidade.
Por aula, pode-se queimar até 300 calorias. A dança tem o poder de aumentar a resistência física, auxilia a equilibrar os hormônios (ótimo exercício para mulheres maduras), modela o corpo de uma forma suave e prazerosa, alivia as tensões e ainda trabalha a postura, a elegância e o equilíbrio. Ao dançar, conseguimos nos reencontrar com nós mesmas. Considero o exercício uma verdadeira celebração da vida. “Sim, eu sou maravilhosa” é uma das frases que mais ouço de minhas alunas.
Trabalhando as emoções
Com a prática, há um mergulho interior no que diz respeito ao que a dançarina é e quer como mulher. É o resgate do autoconhecimento e do verdadeiro ser humano que está dentro de você.
Por meio de movimentos sinuosos, a dança do ventre atua diretamente no centro de energia do corpo que é o plexo solar, localizado na região do ventre. Essa energia é distribuída de forma equilibrada entre os chakras, trabalhando nossas emoções mais profundas. O exercício desbloqueia sentimentos reprimidos e harmoniza a maneira como encaramos a vida.
Um pouco de história
As origens da dança do ventre se perdem no tempo. Ela já era praticada em antigas civilizações e no Egito, realizada como forma de expressão religiosa, estando ligada aos ritos de fertilidade. A dança era praticada por sacerdotisas que reverenciavam a grande mãe, o amor, a beleza, a saúde e a alegria.
A dança do ventre tem seus movimentos inspirados nos quatro elementos da natureza: fogo, terra, água e ar; e em alguns movimentos de animais. Podemos encontrar passos como o “oito egípcio”, “camelo” ou “tremido”. A dança ainda pode ser feita com o auxílio de véus, espadas, taças, punhais ou candelabros.
A dança do ventre pode ser praticada a partir dos cinco anos de idade. Independente do seu biotipo, gordinha ou magra, você é única e graciosa, uma deusa por natureza, e merece todo respeito e admiração.
Professora de Dança do Ventre, especialista em saúde, autoestima e prazer da mulher.
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