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Encontrei mais problemas na terapia: entenda e saiba como lidar

Ter acompanhamento terapêutico pode ser bastante desconfortável. Entenda como lidar com a questão

Atualizado em

É muito comum ouvir de algumas pessoas que começam um processo terapêutico: encontrei mais problemas na terapia e me sinto perdida. Você está passando por isso? Calma! 

Geralmente, a decisão de iniciar um acompanhamento terapêutico vem acompanhada de muita dor, desconforto ou qualquer outro sentimento complicado de suportar, por exemplo.

Você iniciou suas sessões e sente que os problemas aumentaram ainda mais? Continue a leitura e entenda.

Encontrei mais problemas na terapia: o que fazer?

A terapia é sempre uma boa escolha quando a gente quer se conhecer melhor.

Nas sessões, buscamos alívio, entendimento, resolução dos problemas e orientações que aos poucos vão sendo encontrados. 

Porém, durante o processo, também nos deparamos com vários aspectos de nós mesmos que estavam escondidos.

Além disso, é uma grande jornada de conscientização do nosso mais puro ser e isso engloba nos reconhecer como um todo.

Todos temos um lado luz, que é bom, repleto de qualidades e virtudes. Mas também temos um lado oposto, com imperfeições, incoerências, raiva, ódio, amargura, etc.

Reconhecer seu lado imperfeito nem sempre é fácil, mas é muito necessário. 

Quanto mais esse lado permanece desconhecido, mais força tem, mesmo que não se manifeste de forma explícita.

Identificando para organizar

Encontrei mais problemas na terapia, e agora? Um dos primeiros passos para conseguir organizar e resolver nossas questões é identificar o que está em desacordo com nossas atitudes e comportamentos.

E, dessa maneira, também reconhecer traumas e sentimentos que estejam influenciando nossa vida. 

E é nesse ponto que muitas pessoas sentem que a situação começou a piorar ao invés de melhorar.

Olhar para tudo isso dá a impressão de que as coisas estão piores do que antes e que mais problemas surgiram durante a terapia.

Esse processo se compara a uma limpeza e organização de um grande armário, repleto de gavetas e repartições.

Há gavetas que estão mais organizadas e que são de uso diário, e que, portanto, sabemos exatamente o que encontrar lá dentro. 

Já outras contém itens em desuso, esquecidos e muita poeira.

Para organizar de forma efetiva, o ideal é tirar tudo de dentro, fazer a separação de itens para desapego, limpar cada cantinho para só depois retornar apenas o que será útil.

No entanto, é uma situação temporária, cada desapego é uma libertação!

Mais espaço se abre no armário para reorganizar as coisas de forma mais funcional ou até mesmo renovar os itens.

Tudo no seu tempo…

No processo terapêutico essa organização é gradual, no seu tempo, e muitas questões estão conectadas umas as outras.

Isso significa que a partir do momento que você organiza uma parte, as demais também recebem essa influência. Não somos seres fragmentados, tudo está interligado.

Outro ponto é que não é só da observação dos fatores negativos que é baseada essa limpeza.

Além de observar o que precisa ser descartado também olhamos para aquilo que nos dá forças. 

Trazendo novamente o armário, é como se achássemos dentro da gaveta um objeto que nos foi dado com muito carinho por uma pessoa amada e que nos desperta bons sentimentos. 

O objeto que estava antes guardado e sem uso pode ser reposicionado em um ambiente de destaque dentro de casa.

E cada vez que você passar por ele, poderá se conectar a esse bom sentimento. Ou seja, o objeto ganhou um espaço e um novo significado na sua vida.

Por isso, não é necessário ter medo de explorar suas gavetas internas e nem ter receio do que vai encontrar lá dentro.

Elas estão cheias de histórias, de sentimentos e dizem muito a seu respeito. 

Quanto mais você se conhece de forma integral, aceitando ser um humano com imperfeições, maiores são as oportunidades de crescimento e desenvolvimento de novas virtudes.

Conforme essa evolução vai sendo feita, todas as áreas da sua vida vão sendo beneficiadas como um todo.

Se permita e dê o primeiro passo

Iniciar um processo de autoconhecimento através da terapia é um dos maiores atos de amor próprio que você pode fazer.

Um acompanhamento com a Psicanálise poderá te auxiliar com o suporte necessário para passar por esse processo de forma mais consciente.  

Monalihsa Cávallaro

Monalihsa Cávallaro

Psicanalista, Psicoembrióloga e Nutricionista que escolheu atuar na nutrição do corpo físico, mental e emocional. Atua na assistência a pessoas de todas as idades, desde o ventre até a fase adulta, usando como base a Psicanálise, a Psicoembriologia e o olhar integrativo das terapias energéticas.

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