Envelhecimento Saudável: práticas integrativas na terceira idade

“Velhice” não é uma doença, mas um processo natural que pertence a todos os seres humanos. É possível viver um envelhecimento saudável com práticas integrativas.

O envelhecimento traz algumas debilidades e também limitações, o que é muito natural. E durante esse processo é preciso se adaptar às novas condições. Podem surgir dores, tanto físicas quanto mentais.

Ao mesmo tempo que a expectativa de vida cresce, percebemos o quanto o comportamento durante a vida nos afeta positiva ou negativamente.

É importante que todos entendam que alguns pontos interferem em como será esse envelhecimento. Por exemplo, as escolhas que fazemos durante toda a vida e nossos hábitos.

Nesse cenário, as Práticas Integrativas se apresentam como recursos fundamentais para garantir um envelhecimento saudável e mais confortável.

Conceito de envelhecimento e envelhecimento saudável

Podemos dizer que o envelhecimento é um processo normal e natural do desenvolvimento. Sendo assim, vale afirmar que o aumento da idade não está necessariamente relacionado com o fato de adoecer.

Ocorre uma deterioração geneticamente programada, visto que que há um envelhecimento celular e uma finitude na capacidade das células de se dividir.

Medidas preventivas podem nos tornar idosos em condições perfeitamente saudáveis nos domínios físico e cognitivo, mantendo a autonomia de vida por longo período. O estilo de vida está intimamente ligado ao envelhecimento saudável ou patológico.

Práticas Integrativas: hábitos e ferramentas para envelhecimento saudável

Adotar uma visão integrada é o principal conceito das Práticas Integrativas.

A visão integrada pode ser definida como uma prática onde os tratamentos terapêuticos visam não apenas a doença, mas o paciente de maneira integral. Os hábitos, ao longo da vida e cultivados na fase adulta, refletem diretamente na saúde.

As Práticas Integrativas e Complementares são tratamentos que utilizam recursos terapêuticos baseados em conhecimentos voltados para a prevenção de doenças e a recuperação da saúde.

Tem ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade.

Confira alguns benefícios das práticas integrativas:

1. Independência e a autonomia

Ajudam a compreender seus reais limites e a redescobrir habilidades esquecidas ou ignoradas. A pessoa se torna capaz de recuperar ou manter sua independência e autonomia.

2. Ajuda a eliminar situações mal resolvidas durante a vida

Algumas das causas de estresse em idosos têm relação com conflitos familiares ou financeiros. Abordagens como, por exemplo, o Pranic Healing, auxiliam na resolução desses conflitos. Ele corta elos negativos e auxilia na aceitação de determinadas condições.

As práticas integrativas podem conduzir a pessoa por um processo de ressignificação da memória. Ajudam o paciente a lidar com traumas, perdas e situações mal resolvidas durante a vida.

3. Previne e trata a depressão e ansiedade

A solidão gerada pela perda de entes próximos e muito amados é uma das principais causas da depressão e da ansiedade na fase mais avançada da vida.

Aliadas a isso, vêm também as transformações físicas. Em contrapartida, as terapias servem como um facilitador no preenchimento das lacunas deixadas pelo tempo.

Também dão ao idoso as ferramentas necessárias para evitar esses males, investindo na sua autoestima e realização.

Então, doenças como depressão e ansiedade, capazes de debilitar uma pessoa de verdade, podem ser previnidas. É possível reduzir inclusive a quantidade de remédios que possam estar sendo usados.

Conheça algumas práticas integrativas para envelhecimento saudável]:

A visão integrativa propõe encarar o ser humano de maneira integral, sem o separar de suas emoções, da sua mente e até de sua espiritualidade. Portanto, todos esses aspectos são tratados de maneira igual porque contribuem ativamente para a harmonia da pessoa.

Veja algumas práticas que são recursos valiosos nesse processo:

• Acupuntura: alivia dores, deixa a mente mais tranquila, retarda doenças crônicas, sempre dentro da somatória (corpo, mente e alma) e restabelecimento do equilíbrio geral (alimentação, estado de espírito, condição e qualidade de vida).
• Aromaterapia: incríveis aromas têm propriedades que aliviam dores, carência afetiva, ansiedade, depressão e insônia, melhorando inclusive a memória. São capazes de realizar verdadeiros milagres na vida dos idosos.
• Florais: são usadas principalmente para o combate de medos, depressão, impaciência, mágoas e tristezas, por meio do estímulo a ferramentas como determinação, paciência e perseverança.
• Reiki: técnica de energização feita com a proximidade das mãos, muito utilizada para auxiliar na recuperação de doenças e no fortalecimento do idoso em situações pré-cirúrgicas. Além disso, a prática pode ser aplicada para aplacar a necessidade extrema de afeto e contato físico, que muitas vezes é rejeitado pelo idoso. Isso porque, com a técnica, o toque não é necessário.
• Pranic Healing: prática de energização para limpeza energética. Entende que o que afeta o campo de energia também afeta o corpo físico. Assim, se a energia está “suja” isso se reflete em dores de cabeça, problemas na coluna, infecções, vícios, traumas e doenças no geral.

Fatores de prevenção e manutenção

As Práticas Integrativas vão proporcionar nessa fase uma melhor qualidade de vida e um envelhecimento saudável sem maiores problemas. Sim, há um grande número de abordagens e possibilidades terapêuticas. Elas melhoram, aliviam, e também mudam a realidade pessoal. De todo modo, a participação ativa do indivíduo é de extrema importância.

Atualmente, vemos a crescente busca de fatores de proteção. São eles, or exemplo, a prática de atividades físicas para amenizar e prevenir tanto distúrbios emocionais quanto desordens somáticas. Também reduzem casos de depressão e a deterioração cognitiva dos idosos, produzindo efeitos positivos no seu humor.

Os fatores de prevenção também têm a ver com a atenção aos riscos ambientais ou pessoais que possam ser desencadeadores de doenças e não podem ser alterados.

Assim, é possível que o envelhecimento saudável seja conquistado por indivíduos que desde a juventude, ou antes, tenham se preocupado em fazer uso de uma dieta adequada e de práticas esportivas. Também ajuda não se tornar dependente químico ou de fatores debilitantes, como alto nível de estresse físico e mental.

Em outras palavras, a qualidade de vida é imperativa para um bom envelhecimento.