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Meditar é a difícil arte de se editar

Existem várias linhas práticas no campo de meditação, e até para aqueles que são mais agitados e se consideram menos capazes também existem modos de meditação que se adequam às suas necessidades

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Quem nunca viu uma pessoa sentada de olhos fechados e face tranquila e pensou: “Nossa, como deve ser bom estar assim em paz”, e rapidamente teve a mente invadida por quatrocentos mil pensamentos, sendo um deles “meditar não é para mim, tenho muita ansiedade, muito agitação”?

Mesmo com muitas pesquisas comprovando e descrevendo as milhares de possibilidades de meditar, ainda nos é comercializado o ato da meditação, atrelado a outras práticas corporais ou espirituais.

Pois bem, o ato de se editar pode ser realizado de inúmeras maneiras, mas muito do que se crê erroneamente é pela falta de conhecimento do que é a tal da meditação.

O que é meditar?

Em resumo, meditação é um ato contemplativo. Ao compreendermos que o ato de meditar é o ato de se editar, também compreendemos que, num processo mais profundo e em determinado aspecto (espectro), é o ato de se curar.

Vale a pena mencionar uma curiosidade: a palavra meditação provém da mesma preposição que gera a palavra medicina.

A evolução da meditação ficou conhecida nos dias atuais como mindfulness ou atenção plena, que consiste num processo meditativo mais focalizado.

Diversos estudos científicos já comprovaram que o mindfulness proporciona a melhora na concentração e na performance física e emocional, além dos processos de relação e da melhora de doenças psicossomáticas e psicoemocionais.

Como e por que meditar?

Perceba o quanto é abrangente o ato da meditação, mas que não é complicado em si, pelo contrário, é algo muito simples de se fazer.

Ele é um exercício de intenção e iniciativa própria, logo é necessário dedicação e autorregulação, porque nesse estado você deixa de lado pensamentos externos e sentimentos anteriores para focalizar sua atenção em sentir, ouvir e viver plenamente o momento presente.

Eu vou te dar um exemplo prático dessa dinâmica: a partir de uma conexão com suas crenças pessoais, direcionando a sua atenção para esta situação presente e que te faz bem, automaticamente acontece uma autoedição, então acontece a meditação.

Está vendo como não é tão complicado como você imaginava? Então entendemos, neste momento, que quando eu MEDITO, EU ME EDITO, sem esquecer de todo o processo físico e celular que acontece ali, sem se deter apenas na consciência holística da coisa.

Sim, é importante compreender nesse processo que toda a melhora de performance física acontece quando esse olhar se estende para o físico, refletindo numa melhora global de qualidade de vida.

Como meditar?

Agora que ficaram mais claros os benefícios da meditação, é interessante entender o “como meditar“.

Como é o processo do ato de meditar? Seria ficar apenas sentado ou deitado sem pensar em nada? E para os agitados de plantão, como conseguir parar e se concentrar? Calma que aqui no blog terapêutico a gente explica.

Existem várias linhas práticas no campo de meditação, e até para aqueles que são mais agitados e se consideram menos capazes também existem modos de meditação que se adequam às suas necessidades.

Um tipo de meditação é o Zazen, utilizado pela monja Cohen. Neste tipo é possível meditar enquanto se caminha. Há outro, por exemplo, que é enquanto se canta. Em ambas as situações você pode manter o foco dentro do processo meditativo. Contudo, essas não são as únicas técnicas.

Durante o processo de meditar, é importante a observação sobre a própria respiração. Perceber a respiração, fazer pausas nela e fazer alguma modificação são atitudes determinantes para colaborar com as mudanças que estarão sendo feitas sobre si próprio. A premissa de meditar é se editar durante o ato que está acontecendo.

E ainda dentro desse raciocínio de que meditar é se editar, o ato da autoavaliação já é um ato contemplativo sobre si próprio, portanto a meditação está acontecendo se utilizando também da contemplação, seja ela uma paisagem, local ou até uma fotografia.

Ainda assim encontra dificuldades em meditar?

Costumo trazer a seguinte reflexão: preste atenção em seus atos diários. Então, eu te pergunto: por exemplo, enquanto escova seus dentes você está prestando atenção?

E enquanto come ou ingere algum tipo de alimento, sua atenção realmente está ali? Por fim, como está a sua respiração nesse momento enquanto faz isso tudo?

Vale a pena pensar para entender se sua atenção realmente está na execução dessas atividades ou se são simples movimentos repetitivos e mecânicos.

Entenda que dentro das funções cotidianas e aparentemente não tão importantes, manter um foco sobre elas, se afastando da multiplicidade de atividades simultâneas, talvez por julgar ter muito a se fazer e pouco tempo para executar ou dar mais importância a algumas atividades do que a outras, é o momento em que você se edita, você medita.

Dessa maneira, quanto maior a quantidade de focalização sobre uma atividade, maior luz sobre ela você terá. Por outro lado, é um menor gasto de energia sobre a atividade, consequentemente tendo maiores reservas. Então isso sim, é o real poder da meditação.

Para finalizar, lembre-se de que se você pode respirar, pode meditar. Medite!

Eric Flor

Eric Flor

Eric Flor é terapeuta integrativo formado em fisioterapia, acupunturista e mestre em Reiki. Faz atendimentos online e presenciais em João Pessoa com Auriculoterapia, Ventosaterapia, Moxaterapia, Orgoniteterapia, Cristalterapia e Pranic Healing (Cura Prânica) na promoção de saúde em todos níveis, equilíbrio e bem-estar.

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