O que está por trás da escolha de Leonardo DiCaprio por mulheres de até 25 anos
Entenda por que as repetições acontecem na vida afetiva e como podemos mudá-las
Por Ceci Akamatsu
Por que Leonardo DiCaprio só namora mulheres de até 25 anos? Muito tem se falado sobre isso após a oitava vez que o ator de 47 anos termina o relacionamento quando sua companheira chega perto dos 25.
A nossa tendência é julgar, sobretudo, celebridades como DiCaprio. Enxergamos como vaidade ou mais um dos caprichos e excentricidades características dos astros. Mas bem provavelmente o próprio ator deve ter pouca consciência de por que essa repetição acontece na sua vida afetiva. Talvez até se veja aprisionado nesta realidade contra sua vontade consciente.
A verdade é que todos estamos sujeitos a repetir padrões afetivos. Entenda melhor essa questão a partir do caso tão comentado de Leonardo DiCaprio e veja o que pode mudar – e melhorar! – na sua vida amorosa.
O que está por trás do padrão repetitivo?
Essa é a pergunta que deve ser feita: o que está por trás do padrão repetitivo, seja só namorar jovens de até 25 anos, seja trair ou ser traído ou outra dor.
As repetições sempre indicam um machucado sutil (nas esferas emocional, mental, espiritual). São as experiências negativas que se transformam em padrões, porque não foram transformadas em aprendizados.
Ao avaliar a nossa história genética, ancestral e familiar, assim como as nossas próprias experiências afetivas passadas e os condicionamentos coletivos, podemos encontrar as raízes desses machucados sutis e entender como eles foram criados.
- Quantas pessoas não se veem presas em padrões abusivos de relacionamentos?
- Quanta gente vive uma traição atrás da outra? Entenda mais sobre os motivos da traição aqui.
- Ou quem sempre atrai sempre o mesmo tipo de pessoa?
- Ainda, ele/ela sempre somem?
Tendemos a repetir as histórias que aprendemos ao longo da vida, sobretudo na infância. Algumas são saudáveis, porém outras podem ser tóxicas e nocivas. Vivenciamos o igual ou o oposto.
Por exemplo: alguém que vivencia a situação de traição entre os pais, carrega essa dor, e acaba traindo ou sendo traído repetidas vezes. Se algum ancestral carrega uma separação ou perda em certa idade, podemos também viver tal história.
Olhe, mesmo que doa, para as repetições
A repetição pode não ser tão clara, como, por exemplo, alguém que vivencia ou carrega na história ancestral um padrão de submissão e fragilidade excessiva do feminino.
Esta pessoa pode ser ou atrair esta figura muito frágil e submissa (no comportamento, na idade, na situação financeira, na autoestima), ou no oposto, ser ou atrair figuras femininas fortes e agressivas demais.
As histórias costumam ter pequenas variações, mas se olharmos bem, perceberemos no par afetivo certos padrões muito parecidos ou extremamente opostos à figura paterna, materna ou de algum familiar bem próximo. Perceberemos como reproduzimos os mesmos comportamentos, dinâmicas, situações e padrões.
O ator Johnny Depp, por exemplo, declarou em meio ao tumultuado divórcio com Amber Heard que o comportamento da ex-companheira lhe lembrava o de sua mãe.
Observando superficialmente, pode parecer que não tem nada a ver. Mas toda vez que analisamos as histórias de avós, avôs, mãe(s) e/ou pai(s) e até mesmo gerações ainda anteriores, buscando os referenciais de feminino e masculino e de relacionamento feminino/masculino, encontraremos padrões de repetição.
DiCaprio também repete padrões?
Para responder mais especificamente às dúvidas sobre a vida amorosa de DiCaprio, seria preciso antes de tudo analisar sua história de vida e seus referenciais afetivos.
Mas ele deixa a curiosidade para olharmos para nós mesmos e nos perguntar:
- Será que você mesmo não tem repetido algum padrão afetivo?
- Você não se sente aprisionado em alguma situação amorosa?
Cabe a você escrever uma nova história, um novo roteiro para a vida afetiva. Saber unir todo aprendizado das gerações anteriores, reconhecer, honrar até mesmo os “erros”, aprendendo com eles.
Assim, ousar ir além, criando uma nova e melhor realidade. Mesmo que ela não seja perfeita (nunca é), ouse viver o amor de maneira mais consciente e plena!
Como identificar as origens dos padrões e mudar sua vida afetiva
Tente seguir esse passo a passo:
- Escreva ou grave você mesmo contando a história da sua infância, descrevendo como eram as pessoas que tiveram papel paterno e materno, e como era o relacionamento entre eles. Se tiver acesso a informações, faça o mesmo para seus avós, bisavós, tataravós.
- Depois leia ou ouça, e procure perceber se há similaridades nas dinâmicas ou padrões de relacionamentos deles com os seus. Tipos de comportamento, situações, tipos de interação, etc. Veja se há situações onde existe abandono, rejeição, traição, injustiça, vergonha ou algum outro tipo de dor.
- Então, reflita: qual superação/mudança esta história/este padrão está pedindo? Como você pode promover esta mudança em sua vida afetiva?
- Depois de identificar os padrões, você pode buscar ferramentas de limpeza energética (tente essa aqui) ou técnicas que lhe auxiliem a transformar este padrão, como a Constelação Familiar (veja aqui) ou o Thetahealing (aqui).
Se você se vê preso a algum padrão na sua vida afetiva ou percebe que tem algo errado em seus relacionamentos e não consegue mudar, as abordagens terapêuticas podem lhe ajudar. Marque aqui sua consulta online para superar as dificuldades no amor.
Terapeuta Energética, faz atendimentos à distância pelo Personare. É a autora do livro Para que o Amor Aconteça, da Coleção Personare.
Saiba mais sobre mim- Contato: ceciakamatsu@gmail.com