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O que NÃO perguntar ao Tarot?

Ao consultar as cartas há certos tipos de perguntas que podem limitar a leitura ou gerar respostas vagas

Atualizado em

Tanto quanto saber como consultar o Tarot, é importante saber o que não perguntar ao Tarot. Essa ferramenta antiga de autoconhecimento e orientação pode oferecer clareza para quem busca entender melhor sua vida e tomar decisões conscientes, mas as perguntas certas fazem toda a diferença para garantir respostas úteis e construtivas.

Ao contrário de simplesmente prever o futuro, o verdadeiro poder do Tarot está em guiar e iluminar os caminhos disponíveis, ajudando o consulente a refletir sobre as melhores escolhas a fazer.

O poder de uma boa pergunta

Muitas pessoas recorrem ao Tarot com expectativas de respostas definitivas sobre o futuro, mas o Tarot funciona melhor quando usado como uma ferramenta de direcionamento, ajudando o consulente a tomar decisões e refletir sobre suas ações.

O segredo para receber boas respostas está na formulação de perguntas claras e bem pensadas.

Perguntas que focam no autoconhecimento e nas ações pessoais tendem a trazer mais clareza do que questões que buscam previsões absolutas. Isso porque o Tarot reflete as tendências e as opções disponíveis, mas não define o destino de forma imutável.

O que não perguntar no Tarot

Ao consultar o Tarot, há certos tipos de perguntas que podem limitar a leitura ou gerar respostas vagas. Abaixo estão algumas dicas sobre o que evitar:

  1. Perguntas de Sim ou Não
    Questões que esperam respostas simples como “sim” ou “não” tendem a ser restritivas. O Tarot se baseia em nuances e em múltiplas possibilidades, por isso perguntas abertas como “O que posso fazer para melhorar essa situação?” são mais valiosas do que “Vou conseguir o emprego?”.
  2. Perguntas fatalistas ou deterministas
    Evite perguntar algo como “Serei feliz na velhice?” ou “Vou ser rico?”. O Tarot não determina o futuro de forma definitiva; ele sugere caminhos e orienta ações, cabendo ao consulente tomar decisões baseadas nas informações obtidas.
  3. Questões muito vagas ou amplas
    Perguntas como “Onde está minha alma gêmea?” ou “Qual o sentido da minha vida?” podem levar a respostas genéricas e imprecisas. O ideal é focar em questões específicas e práticas, como “Quais mudanças posso fazer para atrair relacionamentos mais saudáveis?” ou “Como posso encontrar mais propósito no meu trabalho atual?”.

Como formular boas perguntas para o Tarot

Para aproveitar melhor a leitura, aqui estão algumas dicas sobre como fazer perguntas eficazes ao Tarot:

  • Perguntas de ação: Ao invés de perguntar “Vou conhecer alguém até o fim do ano?”, questione “Quais mudanças internas preciso fazer para ter relacionamentos mais saudáveis?”. Isso permite uma abordagem mais proativa, oferecendo mais controle sobre o seu futuro.
  • Perguntas construtivas: Em vez de perguntar “Minha família vai se entender?”, tente “Como posso melhorar minha relação com minha família?”. Isso foca nas ações que você pode tomar para influenciar positivamente suas relações.
  • Questões reflexivas: O Tarot é uma ferramenta de introspecção. Perguntar “O que posso aprender dessa situação?” é mais construtivo do que “Por que isso aconteceu comigo?”.

O Tarot é um guia poderoso, mas sua eficácia depende da maneira como interagimos com ele. Perguntas propositivas e focadas em ação trazem respostas que ajudam o consulente a fazer escolhas conscientes, transformando o Tarot em uma ferramenta de autoconhecimento e evolução pessoal.

Portanto, da próxima vez que você estiver diante das cartas, lembre-se: o Tarot não determina seu destino, mas sim ilumina os caminhos à sua frente, deixando a decisão final sempre em suas mãos.

Leo Chioda

Leo Chioda

Leo Chioda é escritor e um dos principais tarólogos em atividade no Brasil. É doutor em Literatura pela Universidade de São Paulo e sua tese é sobre poesia e alquimia. No Personare é autor do Tarot Mensal, Tarot Direto e professor do Curso Básico de Tarot.

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