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Ovário Policístico tem cura?

A Síndrome do Ovário Policístico tem cura, mas é preciso tratar também as emoções que deram origem aos cistos

Atualizado em

Distúrbio hormonal que traz desconforto para muitas mulheres, a Síndrome do Ovário Policístico tem cura. No entanto, essa cura passa também pelo tratamento das causas emocionais da doença.

A SOP se desenvolve quando a mulher abre mão de seus sonhos, assume uma postura muito masculina na vida ou mesmo alimenta raiva em relação ao seu pai. Isso porque todas as experiências vividas por ela ficam acumuladas no útero e no canal vaginal.

Portanto, medos, mágoas, traumas ou dificuldades que você viveu estão registrados em forma de memória celular nesses órgãos. E isso favorece o desequilíbrio fisiológico da sua saúde íntima.

Neste texto, vamos mostrar que ovário policístico tem cura e como tratar o seu emocional para evitar a doença.

Ovário policístico tem cura sim!

Quando uma mulher tem ovário policístico, é comum que o tratamento comece voltado para combater os sintomas da doença. Geralmente, isso inclui o uso de:

  • anticoncepcional;
  • metformina para prevenir o diabetes;
  • alimentação balanceada;
  • exercícios físicos para controlar a obesidade e o colesterol;
  • cuidados estéticos com os pelos.

Porém, paralelamente, é necessário tratar a causa do problema: as emoções que deram origem aos cistos. Enquanto a mulher tiver características muito masculinas e abafar o seu feminino, seu corpo continuará produzindo mais hormônio masculino, dificultando a reabilitação do ovário.

Trabalhar o feminino

A Síndrome do Ovário Policístico tem cura e ela passa pela questão emocional. Para isso, é fundamental que a mulher trabalhe o seu feminino.

Quando falo isso, automaticamente, muitas mulheres pensam em meiguice, suavidade, romantismo. Ou seja, acham que trabalhar o feminino tem a ver em transformá-las num estereótipo de Barbie, delicada, fofa e submissa.

No entanto, esse é um conceito errôneo de feminino. Isso, inclusive, fez com que mulheres sem essas características se identificassem mais com o estereótipo masculino, anulando o prazer em ser mulher.

O verdadeiro despertar do feminino

Na verdade, a mulher pode ser guerreira, ambiciosa, trabalhadora e menos romântica. Pode até decidir não ter filhos. E, ainda assim, ter seu feminino bastante evidente.

Por outro lado, há mulheres delicadas, mães, casadas com o primeiro amor de sua vida. E com seu feminino reprimido.

O feminino é um termo muito vasto, mas ele representa, basicamente, potencializar os valores de ser mulher.

No caso da Síndrome do Ovário Policístico, a mulher precisa aprender a olhar para dentro, mergulhar no seu vazio interno, encarar suas emoções, libertar o coração para amar e se desfazer dos ressentimentos. Não ter medo de se arrepender, de se permitir sentir, amar, viver e correr riscos, ouvindo sua intuição.

Limpeza do útero

A limpeza do útero é recomendada para tirar essas memórias e ajudar a mulher a se reconciliar com seu ciclo feminino. Para isso, a técnica mais eficaz é a Reconsagração do Ventre. Através dela, com o tempo, a mulher tem diferentes respostas hormonais, mais próximas de seu novo eu.

“Então é passe de mágica? Farei a Reconsagração e ficarei imediatamente curada?”. Claro que não! Assim como a doença não surgiu da noite para o dia, a reabilitação também não acontecerá assim.

Hoje em dia, as pessoas querem resultados rápidos. Porém, devem se atentar para o que realmente precisa ser cuidado.

Portanto, a síndrome do ovário policístico tem cura desde que você:

  • jamais abandone o tratamento médico;
  • mude por dentro e escute a dor que a doença quer te mostrar.

Como é feita a Reconsagração do Ventre

A Reconsagração do Ventre faz despertar o perdão e o real valor na vida dessas mulheres. A técnica limpa as mágoas que estão acumuladas em seu útero e dão origem à doença.

O que mais vejo são mulheres desconectadas de sua essência, sem perceberem como isso as prejudica. Enquanto faltar energia feminina na sua vida, seu útero acumulará sobrecarga, insatisfação e vazio.

A Reconsagração é feita online e em uma única vivência. Nesse método, realizamos práticas de meditação, pompoarismo e respiração. A ideia é melhorar sua saúde genital e “puxar” as memórias instaladas no seu útero e vagina que estão dando origem à SOP.

O útero é seu centro de poder e o responsável por mantê-lo elevado. Quando a mulher está conectada com os cuidados deste órgão, seu corpo começa a fluir melhor, o que tem relação direta com uma boa saúde.

Portanto, o papel da Reconsagração é fazer com que você se reconecte com seus sonhos, criatividade, inspiração, emoções, coragem. Ao eliminar de si as memórias de dor, você abre espaço para reequilibrar seu corpo.

Ovário policístico e gravidez

É comum ouvir que gravidez cura a Síndrome do Ovário Policístico. Isso é curioso, pois um dos problemas que a SOP traz é, justamente, a dificuldade em engravidar.

De fato, existem algumas patologias que são amenizadas ou mesmo curadas com a gravidez, como ovários policísticos, endometriose e miomas. No entanto, quando estamos gerando um bebê, transmitimos para ele as memórias celulares que carregamos em nosso útero.

Portanto, uma mulher com SOP que engravida transmite seus registros celulares para a criança – especialmente se for uma menina, que passa a “abrigar” essas memórias em seu útero também.

O mesmo aconteceu durante nossa formação no útero da nossa mãe. E ela, por sua vez, também recebeu essa “carga” do útero da nossa avó, e assim por diante. Desta forma, carregamos no útero toda a nossa ancestralidade.

Por este motivo, é muito comum que mulheres reproduzam as mesmas doenças ginecológicas de sua mãe. Aliás, não só dela, mas de todas as mulheres de sua família, já que essas memórias são passadas de geração para geração.

Por exemplo: recentemente, atendi uma menina de 14 anos com todos os sintomas de ovários policísticos. Porém, a doença em si ainda não tinha se manifestado. Quando olhei sua história de perto, não foi surpresa descobrir que sua mãe tinha SOP quando ficou grávida dela.

Quando a mulher faz a Reconsagração do Ventre e limpa essas memórias, automaticamente, corta esse padrão na sua geração. Muitas relatam que, depois de fazerem a vivência, notaram que suas mães também tiveram algum tipo de “desbloqueio” de um padrão de comportamento, pensamento ou sentimento ligado à SOP.

Considerando tudo isso, podemos dizer com certeza que a Síndrome do Ovário Policístico tem cura. E ela também passa pelo resgate do seu ciclo feminino.

Que tal começar agora o seu processo de cura?

Roberta Struzani

Roberta Struzani

Especialista em Sexualidade e Ginecologia Natural. Pioneira no estudo de Ginástica Íntima e Reconsagração do Ventre no Brasil, contribuiu para a formação de diversas terapeutas e desenvolveu um trabalho personalizado que traz benefícios para a saúde da mulher, do físico ao emocional.

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