13 estratégias para transformar definitivamente sua vida
Dicas ajudam você a interromper repetição de situações negativas
Por Marcia Fervienza
É muito comum pensarmos que nossos problemas são extremamente complicados, os mais difíceis de resolver e que só acontecem com a gente.
Mas a verdade é que a maioria das coisas que vivemos em nossas vidas, boas ou ruins, são resultados da nossa história individual, que abarca todas as nossas experiências, desde o momento em que nascemos até a nossa morte.
Repetir comportamentos negativos mantém você estagnado
Em nossa infância, observamos comportamentos dos nossos modelos (geralmente pai e mãe) em resposta às situações da vida e, inconscientemente, repetimos o mesmo comportamento quando nos vemos diante da mesma situação, tenham tais respostas gerado resultados positivos ou não.
Estes comportamentos automáticos se tornam padrões da nossa personalidade. E é a repetição inconsciente de padrões negativos que nos mantém estancados.
Alguns pensam que para mudar, basta começar. Não importa onde, como ou de que forma: contanto que mudemos algo, ainda que seja uma cadeira de lugar, estamos disparando mudanças em nossas vidas. Mas não é bem assim.
Como absolutamente tudo em nossa vida, mudanças duradouras e bem-sucedidas exigem planejamento, estratégia e trabalho duro. É preciso transformar um conceito abstrato em algo concreto e palpável para que este ocorra. E, embora pensemos que para muitas coisas não existe uma fórmula de sucesso, para as transformações existe sim!
Veja abaixo os pontos mais importantes que precisam ser trabalhados para que possamos efetuar em nós mesmos as transformações que queremos ver em nosso mundo.
1 – O objetivo: definindo o que você quer para sua vida
a) O que queremos?
O que você quer para si? Não, não responda tão rapidamente. Geralmente aquilo que pensamos querer é completamente diferente daquilo que realmente queremos.
Sabe aquela pessoa que diz que adoraria ter uma relação estável, casar, ter filhos, mas coincidentemente só se apaixona por pessoas que moram em outro estado, ou que estão indisponíveis?
Ou aquela pessoa que tem horror a terminar a sua vida sozinha, mas diz não ter sorte com parentes e amigos, que são dificílimos e não lhe permp estar em sua companhia? Quanta coincidência, não?
Será que o que elas dizem querer é realmente o que querem de verdade? Não existe melhor maneira de verificar as crenças de uma pessoa do que observando seu comportamento. Suas palavras aqui falam muito pouco.
Quando começar a investigar o que realmente deseja, você se verá frente a frente com suas dúvidas, medos e inseguranças. Teremos coragem de lutar para conseguir o que queremos? E uma vez conquistado, teremos coragem de viver a nossa conquista?
Tem gente que adoraria deixar o mundo corporativo para se tornar profissional liberal, mas cadê a coragem? Então, eles falam que adorariam que isso acontecesse e que lutariam por aquilo se…
Sem que o “se” jamais chegue. Descobrir o que realmente queremos não é fácil, mas o preço a pagar por viver sem jamais se fazer esta pergunta é alto demais para que acepos pagá-lo.
b) Quanto queremos?
Mudar, por si só, é um processo difícil. Devido à natureza inicialmente abstrata de toda mudança, é fácil nos perdermos no caminho. Por isso, definir o que realmente queremos não é suficiente: é preciso, ainda, definir o quanto queremos aquilo que dizemos querer. Se não houver um desejo real, não haverá mudança, porque diante da primeira, segunda ou terceira dificuldade, você vai fraquejar e abandonar a meta.
Conhece alguém que realizou os próprios sonhos sem ter desejado aquilo com toda a sua alma? Tenha certeza de que sem uma vontade ferrenha de obter aquilo que deseja qualquer obstáculo no caminho parecerá insuperável.
c) O que você está disposto a fazer para alcançar o seu objetivo?
Não será fácil manter o foco na meta quando os obstáculos começarem a surgir. Durante este processo, você precisará tomar decisões, fazer escolhas, e muitas vezes será preciso engolir alguns sapos no caminho. Por isso, é importante saber o que você está disposto a fazer para realizar o que deseja.
Quais fatores são negociáveis e não negociáveis para você? Quais riscos está disposto a tomar? Mudanças precisam ser planejadas como se fossem um plano de negócios para uma empresa, no qual estimamos ganhos e perdas antes de decidirmos se fazemos ou não o investimento.
d) Por que ou para que você deseja alcançar aquele objetivo?
Um dos pontos importantes no processo de desenhar as mudanças que desejamos concretizar em nossas vidas consiste em revelar as intenções que estão por trás daquele desejo. O que o alcance daquele objetivo representa para você? Por que deseja aquilo tão ardentemente?
De posse destas respostas, poderá avaliar melhor a razão de alguns medos e inseguranças relacionados ao processo de mudança, ajudando a evitar processos de autossabotagem (que são muito comuns quando decidimos mudar). Além disso, a conquista do seu objetivo será muito mais fácil: quando sabemos porque queremos algo, o como se revela naturalmente.
e) Quais as consequências envolvidas no alcance deste objetivo?
Sempre explore as consequências. Lembra daquela frase que diz: “Cuidado com o que deseja, porque você pode conseguir”? Pois é.
Você precisa saber antecipadamente o que acontecerá em sua vida, com as suas relações, com a sua família e com você mesmo se alcançar o seu objetivo. Isso o ajudará a estimar os riscos envolvidos, avaliar o que está em jogo e estabelecer um limite para o que aceita perder.
2 – Responsabilidade: você pode fazer escolhas diferentes
É preciso aceitar de uma vez por todas que somos 100% responsáveis por aquilo que vivemos e deixamos de viver. Não há como fugir disso.
Sim, há coisas que estão fora do nosso controle: uma catástrofe natural, doenças terminais, a perda de um ser amado, a crise financeira de um país que tem consequências sobre a gente, o desemprego, etc. Mas, na maioria das vezes, as nossas mazelas poderiam ser evitadas se tivéssemos feito escolhas diferentes.
Na pior das hipóteses, a nossa resposta ao que nos acontece tem o poder de transformar o resultado e o impacto de uma situação sobre a gente.
É verdade que ter um bode expiatório (ou vários) para o que não dá certo em nossas vidas torna tudo mais confortável. Dizer que é culpa do governo, da economia, do destino, dos nossos parentes, amigos, etc., nos ajuda a nos sentirmos melhor. No entanto, encontrar culpados não muda nada.
Quando não nos responsabilizamos pela nossa situação renunciamos a todo e qualquer poder de transformá-la.
É somente quando nos reconhecemos como autores da nossa própria história, 100% responsáveis pelos resultados dos eventos sobre as nossas vidas (mesmo aqueles que estão fora do nosso controle) que começamos a caminhar em direção ao sucesso. Se existe destino, ele é escrito por você, de acordo com as suas possibilidades e limitações.
3 – Resultados bem definidos são aqueles que você visualiza
4 – Consciência de si mesmo: seja curioso a seu respeito
O ser humano é naturalmente condicionado a evitar a autoanálise. É parte do nosso mecanismo de defesa ignorar as nossas debilidades e realçar as nossas fortalezas.
Com isso, acreditamos que nos tornamos mais fortes. Mas a verdade é que se não conseguirmos ver o problema, jamais conseguiremos resolvê-lo. E isso só é possível através de uma autoinvestigação sincera.
Seja curioso a respeito de si mesmo e do seu objetivo. Conheça-o melhor e conheça-se melhor. Para mim, a Meditação ajuda a identificar os nós que precisam ser resolvidos no processo, mas para você a ferramenta pode ser outra.
Não importa: contanto que encontre uma forma de se escutar, você estará bem encaminhado em seu processo de transformação.
5 – Seu comportamento revela aquilo que acredita, que tal mudá-lo?
6 – A escolha é 100% sua
Não há nada pior para nos manter estagnados do que a ilusão de não termos escolhas. A nossa ferramenta mais poderosa para produzir mudança é o reconhecimento de que estamos em nossas vidas exatamente onde escolhemos estar.
Nós escolhemos ao que dar importância e isso nos trouxe até aqui, ainda que não tenhamos nos dado conta disso durante o processo. Nós decidimos:
- O SIGNIFICADO que damos aos eventos e experiências que vivemos.
- As CRENÇAS que desenvolvemos sobre nosso valor e sobre nossa identidade.
- A HISTÓRIA que vivemos.
- Onde colocamos o nosso FOCO.
- O nosso ESTADO emocional, mental e físico.
- Como RESPONDEMOS ao mundo a nossa volta.
- O que fazemos com o nosso TEMPO, DINHEIRO e ENERGIA.
Todo mundo faz o melhor que pode. Mas se nos libertarmos da ilusão de que não temos escolha e abraçarmos a ideia de que temos poder sobre nossas vidas, naturalmente faremos escolhas melhores: ao saber-nos responsáveis por aquilo que vivemos, estaremos mais atentos às consequências de nossas ações e, consequentemente, seremos mais cuidadosos com as nossas escolhas.
7 – Entre em sintonia com você
8 – SER vem antes de FAZER
9 – Abra mão das vantagens em ser uma vítima
10 – Do lado de dentro, não do lado de fora: abra mão da dependência
11 – Diferencie comportamento de intenção
Para transformar verdadeiramente a sua vida, é fundamental entender que você não é o que faz. Na maioria das vezes, todo comportamento negativo é resultado de uma intenção positiva.
Ao explorar melhor a sua, você poderá criar uma nova estratégia que atenda a sua necessidade, mas que também esteja alinhada aos seus valores e seja orientada a resultados.
12 – Descubra seu estado ideal de alta performance
13 – Aprenda a lidar com o inconsciente
Astróloga e terapeuta há mais de 20 anos. Associa sua experiência com aconselhamentos analíticos ao trabalho com Astrologia para facilitar o autoconhecimento, o empoderamento e a transformação pessoal.
Saiba mais sobre mim- Contato: info@marciafervienza.com
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