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Vida e morte da Rainha Elizabeth II segundo a Astrologia

Entenda as contradições aparecem no Mapa Astral da monarca e os trânsitos astrológicos que marcaram o dia da morte

Atualizado em

O que mais vi nos noticiários sobre a morte da Rainha Elizabeth II foram observações sobre sua longevidade e estabilidade ao longo do tempo. Isso está expresso no Mapa Astral da monarca, assim como algumas contradições. Neste artigo, analiso a vida e a morte da Rainha Elizabeth II segundo a Astrologia.

Talvez não haja definição melhor para uma pessoa cujo Ascendente foi Capricórnio do que longevidade e estabilidade. O signo é regido por Saturno, planeta mais destacado do seu mapa, é o senhor do tempo, que a entronizou como a segunda monarca com o reinado mais longo.

Capricórnio também se afinou com o Sol no Signo de Touro, ambos do elemento Terra e que levam as tradições adiante. A própria Elizabeth, por sua vez, também se via de uma forma saturnina, o regente do seu mapa. 

Sempre deixou claro a colocação do dever (Saturno) a frente de tudo em sua vida. Saturno conjunto ao Meio do Céu delineava sua vocação para autoridade e também sua responsabilidade desde muito cedo. 

Veja aqui tudo sobre o Mapa Astral de Elizabeth II. A seguir, falo mais sobre vida e morte da Rainha Elizabeth II segundo a Astrologia.

Mapa Astral aponta contradições na vida da monarca

Elizabeth nasceu com Marte conjunto a Júpiter em Aquário e ambos em oposição com Netuno em Leão. Além disso, esse conjunto de planetas em quadratura com Saturno em Escorpião. O que isso aponta?

Ao longo da vida, ela teve de lidar com numerosas mudanças (Aquário) na estrutura real, não raro geradoras de crises (Escorpião), e nas quais sentia que tinha por missão (Netuno) ser a representante máxima de um longo legado da Família Real (Netuno em Leão). 

A coroa (Leão) era símbolo de idealização em patamares mundiais, mas também de sacrifício, algo bem ligado a Netuno em Leão. 

Esta configuração natal já mostra uma promessa de colapso de um modelo até então vigente. Na verdade, Elizabeth já era fruto deste colapso, pois ela só chegou ao trono porque o tio renunciou em razão do romance com uma americana divorciada, um escândalo de altas proporções na época. 

Ao longo de todo o seu reinado, o tal modelo aparentemente linear da monarquia britânica foi posto diversas vezes à prova, como depois de dois anos de coroada, com o romance clandestino da irmã com um piloto da Força Real.

Assim como anos depois, quando seu filho, apaixonado por uma mulher mais velha e à época inadequada para o papel de rainha, escolheu por esposa uma princesa que alçou uma inesperada popularidade, maior do que a da própria Elizabeth enquanto estava viva. 

Diana foi uma enorme pedra no sapato da monarca, pois ninguém sabia o que fazer com uma princesa que expôs publicamente o seu martírio de ter sido uma esposa de fachada e que queria se divorciar. 

Décadas depois, novos questionamentos vieram através do neto Harry e sua esposa Megan, que pediram para sair da Família Real. 

Ou seja, foi sempre o amor (Netuno em Leão) que desde o início bagunçou fortemente todas as estruturas (Netuno em tensão com Saturno), levando a situações de crise (Saturno em Escorpião) e de inevitáveis mudanças e reformulações (Marte e Júpiter em Aquário) na vida de Elizabeth. Um processo muitas vezes desgastante e cansativo para ela como gestora e guardiã das tradições. 

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Astrologia no dia da morte da Rainha Elizabeth

A monarca estava com a quadratura Saturno/Urano, o principal aspecto de 2021 e 2022 (saiba mais aqui), gerador de grande instabilidade no mundo, atuando sobre uma quadratura em T (configuração de tensão) no seu mapa natal, envolvendo Marte, Júpiter, Saturno e Netuno. 

A estresseante quadratura Saturno/Urano pressionou fortemente a já estresseante quadratura em T do mapa natal da monarca quase centenária. 

Em maio deste ano, ocorreu um eclipse (entenda aqui) exatamente sobre o Saturno da Rainha, que, no seu mapa, regia o poder temporal, como representante de um reino, e o corpo físico (Ascendente). 

Eclipses podem “apagar” ou realçar algo. No caso, apagaram o Saturno de Elizabeth, que por debilidade física (regente do Ascendente, o corpo físico) recentemente abriu mão de participar de compromissos oficiais. Seis meses antes, um eclipse caía no Fundo do Céu, a base do mapa, já preparando terreno para a debilidade de 2022.

Além disso, Plutão está próximo de entrar em Aquário, em 2023, formando também aspecto de tensão com o Sol, o doador da vida, de Elizabeth, uma taurina “dura na queda”, como muitos nativos. Mas Plutão rege final de ciclos e, como boa taurina, a rainha ficou o máximo que pode, 10 longos setênios.

No anúncio da morte, a Lua, astro de passagem rápida, estava também em Aquário, se aproximando de Saturno. A Lua tem um peso-pena na dança dos planetas, mas, neste caso, foi a pena que faltava em um cenário de peso e desgaste, de final próximo.

Vanessa Tuleski

Vanessa Tuleski

Vanessa Tuleski dá consultas astrológico-terapêuticas e foi pioneira na Astrologia brasileira ao falar do Céu geral, ao invés do tradicional horóscopo signo a signo. É idealizadora do curso "Alimentação e seu Mapa Astral" no Personare. Participa dos programas semanais de previsões astrológicas no canal do YouTube do Personare.

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