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Vocação vale mais que dinheiro?

Busque oportunidades de ligar a realização profissional à financeira

Atualizado em

Não adianta querer negar a importância do dinheiro. A vida é feita de vários pilares e este é um deles. Como a principal forma de obter este bem necessário é através do trabalho, temos as questões: como solidificar a carreira para que o retorno financeiro seja o pretendido? E como incluir a realização profissional neste pacote?

O mundo de hoje é tão diverso e a coleção de alternativas para satisfazer nossos anseios de realização profissional é tão ampla que não há mais desculpa para não buscar a sua verdadeira praia. Seguir sua vocação é muito mais que um sonho romântico de trabalhar no que gosta.

A vocação é um chamado interior que não deve ser desprezado. Quando você faz o que ama fazer é impossível não se destacar de alguma forma.

Não importa se o que ama fazer são doces para festas, programar computadores, ser um cirurgião, um educador, um músico ou executor de tarefas práticas ou intelectuais.

Grudando os pés na realidade, bem sabemos que muitas pessoas já estão envolvidas em profissões que não lhes satisfazem nem por vocação, nem pelos resultados financeiros que alcançam. Isso normalmente acontece porque se viram “forçadas” a decidir cedo o que seguir ou pela necessidade de trabalhar. Ou porque não haviam encontrado ainda o que realmente as faria sentirem-se realizadas.

O que fazer quando já se está a meio caminho da vida profissional, infeliz com os resultados, tanto financeiros quanto os que tangem sua satisfação interna? Tente algumas alternativas:

  1. Não dá para recomeçar agora, pois suas responsabilidades não podem esperar, certo? Mas você pode desenvolver um hobby que tenha a ver com sua vocação. Queria ter sido cantor? Procure oficinas de canto, o investimento é baixo, às vezes sem custo!
  2. Se puder, comece a estudar novamente nas horas vagas. Aos poucos você perceberá que o tempo é um aliado: seu momento é agora! Não deixe sua atual profissão, mas pode se preparar para abraçar um novo caminho.
  3. Sua verdadeira vocação não está ao seu alcance? Existem milhares de ONGs sérias nas quais você pode oferecer um trabalho voluntário na área de interesse. Além de aprender coisas novas poderá fazer seu horário sem comprometer seu trabalho atual.

Quando você começa a ir ao encontro do que lhe faz feliz profissionalmente, um novo ânimo surge, você se sente capaz. Percebe que é possível virar a mesa muitas vezes.e, quando não for possível totalmente, passará a fazer o que já faz com mais alegria. Afinal, continuará tendo sua fonte de renda sem perder a oportunidade de sentir-se realizado por perceber que pode estar muito próximo de um novo caminho!

O dinheiro suficiente é inevitável quando fazemos o que amamos, tenha certeza disso!

  1. Não fique lamentando sua sorte, você fez escolhas no passado, mas pode fazer outras agora.
  2. Lamentar é um atraso de vida. Saia da inércia, amplie seus horizontes.
  3. Não tenha medo de arriscar, vire a mesa quando se sentir seguro!
  4. Acredite em você, busque oportunidades, não invente desculpas.

Muitas vezes nos escoramos no fracasso como forma de alimentar a piedade dos outros, como forma de justificar todos os nossos infortúnios. Você só depende de você, não esqueça disso. Ninguém tem obrigação de ajudá-lo, a não ser você mesmo.

Seja em que tempo for, alcance o que lhe pertence! Encoraje seus filhos e as pessoas a quem você ama a seguir o que lhes faz felizes, por mais que suas escolhas possam lhe parecer descabidas. Faça isso por você também. Lembre-se de que se não ganhar o que deseja fazendo o que você não gosta, poderá sempre ganhar um pouco ou muito mais fazendo o que gosta.

Você será sempre bom no que faz quando ama tal atividade. E os bons sempre têm seu lugar ao sol!

Vá à luta, você pode!

Celia Lima

Celia Lima

Psicoterapeuta holística com abordagem junguiana há mais de 30 anos e pós graduanda em Psicologia da Saúde e Hospitalar pela PUC-PR. Utiliza os florais, entre outras ferramentas como método de apoio ao processo terapêutico, como vivências xamânicas, buscando um pilar metafísico para uma compreensão mais ampla da vida, da saúde física e emocional.

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