Depoimento: o que descobri sobre felicidade

Foi com surpresa que recebi o convite do Personare para participar do “I Congresso Internacional de Felicidade”, em Curitiba. O espanto foi devido ao nome do evento. Pensei: “mas, como assim, um congresso de felicidade?”. A verdade é que sabemos pouco sobre aquilo que mais desejamos.

A proposta foi se esclarecendo: Sri Prem Baba (na foto acima), Domenico de Masi, Susan Andrews e Amit Goswami como convidados principais. Ou seja, a felicidade numa perspectiva espiritualista, holística e de autoconhecimento.

Fiquei animada. E na manhã do dia seguinte voltei a pensar sobre o que é a felicidade, quando escrevi essa palavra no plural, parabenizando amigos na rede social. Felicidades! O bordão faz com que a palavra escorra, se multiplique e, portanto, também se esvazie. Quando usada no singular, ela retoma seu significado original, mais de acordo com sua intensidade e poder de abstração.

Evento mostrou que felicidade é estado de espírito

O lugar escolhido para o Congresso foi ideal. A Ópera de Arame, aberta e iluminada, com sua arquitetura circular. Pétalas de rosas no palco, mantras, kiirtans, falas inspiradas, dança, roupas claras e coloridas num clima de alegria, mas afinado com os códigos do silêncio quando ele se fazia necessário.

O público, apesar de não ser só composto de curitibanos, me surpreendeu. Curitiba é conhecida por ter uma plateia crítica e exigente, além do que é bem difícil fazer com que as pessoas levantem, dancem e cantem, principalmente quando comparadas a plateias de outros cantos do Brasil. Na apresentação da Companhia VerDelImproviso, com a voz impactante de Cecília Valentim, da Arte do Ser Cantante, Curitiba vibrou e celebrou como nunca, respondendo à proposta do grupo: transportar os participantes a uma experiência que leve a um estado de consciência mais sutil. Afinal, a felicidade, mais do que um conceito, é um estado de espírito.

Interessante também que as vivências negativas que sofremos na busca da felicidade não foram subtraídas da fala dos convidados, o que a coloca ao alcance de todos nós, independentemente do teor de nossas experiências.

Felicidade nasce do silêncio

Mas o que mais me impressionou nos dois dias de Congresso, além de tudo que aprendi e me fez repensar a vida, foi a prova viva de que a Meditação é o ponto de partida para a felicidade.

A constância nessa prática emanava dos olhos de alguns palestrantes, principalmente em Susan Andrews, Andrea Neiva e, claro, Sri Prem Baba, pessoas de quem mais me aproximei. Janelas da alma transparentes, límpidas, feitas de água pura. Olhos felizes, mas que não continham apenas a “felicidade-alegre”. A “felicidade-calma” – centrada sem estar fechada, aberta sem se encontrar vulnerável. Profunda.

A felicidade nasce do silêncio, do propósito bem colocado, e é como uma fragrância que nos permeia, nos dizeres de Sri Prem Baba. É ali que escutamos a música das esferas, a alma do mundo. E, delicadamente, a trazemos pouco a pouco para dentro de nós.

Olha, a Felicidade pode até bater à sua porta… Mas você precisa estar em casa!

Meditação para iniciantes

Ficou com vontade de experimentar uma Meditação? Escute um dos áudios abaixo por pelo menos 21 dias consecutivos. As Meditações são guiadas pela terapeuta holística Regina Restelli e pela terapeuta energética Ceci Akamatsu. Você só precisará dar o play, fechar os olhos e começar.

Se depois de 21 dias você avaliar que a experiência foi boa, continue aumentando a quantidade de minutos e, assim, quem sabe, você se habitue ao bem-estar desta experiência.

Meditação matinal

Meditação para fazer enquanto dirige

Meditação para fazer na volta do trabalho