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  • Internet pode ser aliada do consumo

    Reflita sobre como as mídias sociais facilitam a compra

    Atualizado em

    Atualmente as pessoas estão utilizando cada vez mais a internet a seu favor na hora de comprar. Sabendo disso, muitas empresas vêm aprofundando seu conhecimento sobre o cliente e aumentando a presença no meio digital, especialmente por meio de mídias sociais como Twitter e Facebook. Um estudo feito pela Proclientia e ExactTarget nos EUA e Europa revelou que quase 40% dos consumidores, ao receberem um e-mail marketing, procuram mais informações nas redes sociais e nos sites. No Brasil, segundo pesquisa realizada pela Universal Mccann, cerca de 75% dos usuários gerenciam algum perfil em redes sociais, enquanto 73% leem blogs.

    De acordo com o consultor financeiro da Help Personal Assistant, João Baptista Sundfeld, as mídias sociais trazem inúmeros benefícios na hora de comprar. “É claro que os atuais meios de comunicação ajudam muita gente, mas é preciso consciência ao utilizar esses serviços. A internet permite que o consumidor conheça os valores da empresa, em termos de ética e compromisso com seus clientes. No entanto, é importante que as pessoas tomem precauções quanto à segurança de suas escolhas de compra, como prazos de entrega, qualidade dos produtos e condições de pagamento. Empresas que não cumprem esses requisitos devem ser denunciadas e não merecem sobreviver”, ensina.

    Outra possibilidade que a internet trouxe foi a rapidez na informação. Diferente do que acontecia há 20 anos, hoje em dia uma reclamação consegue chegar instantaneamente ao departamento de atendimento. O especialista acredita que a ferramenta pode ser útil ao ajudar a melhorar o relacionamento com clientes. “Esse tipo de comunicação beneficia os negócios da empresa e atende diretamente às necessidades das pessoas. Por esse motivo, os Departamentos de Marketing, Produção e Controladoria necessitam ampliar a utilização desses serviços”, avalia.

    Compra consciente

    Apesar do Código de Defesa do Consumidor estar em vigor desde março de 1991, o consultor afirma que somente 10% das pessoas têm consciência no momento da compra. Segundo ele, é preciso conciliar economia, qualidade e sustentabilidade ao adquirir um produto. “O consumidor pode ajudar a construir um mundo melhor por meio de suas escolhas. A qualidade da vida no planeta depende da aquisição de produtos e serviços que contribuam para estes objetivos”, alerta.

    Para isso, é preciso comprar por um preço considerado justo, avaliar a compatibilidade entre as necessidades do consumidor e a qualidade dos serviços oferecidos e, finalmente, consumir produtos que não poluam e possam ser reciclados. “Uma boa compra não deve ser feita por impulso, e sim para satisfazer necessidades. O consumo consciente precisa atender duas regras fundamentais: não gerar problemas financeiros e impedir os excessos, ou seja, estimular a compra somente do que é necessário”, pontua.

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