Que mãe você é para si mesma?
Faça um exercício e reflita como você tem cuidado de suas necessidades
Por Karin Fromm
Podemos dizer que muitas meninas já nascem mães. Ainda pequenas,gostam de ter bonequinhas que fazem de filhos, ninam, vestem, alimentam e até dão broncas. Outras preferem cuidar de bichos ou de plantas. As mulheres crescem observando como suas mães e avós cuidam da família, dos amigos, da casa e de seus trabalhos.
O que é muito incomum neste cenário é que talvez poucas mulheres se lembrem de observar sua mãe cuidando de si mesma, e muito menos, de nossas mães nos ensinando a cuidar de nós mesmas. Alguém se lembra? Provavelmente um número muito reduzido. Simplesmente porque não é um hábito da nossa cultura. Ainda hoje, emancipadas e livres que somos, carregamos conosco um sem fim de tabus, medos, culpas e carências quando o assunto é autocuidado.
Ainda hoje, emancipadas e livres que somos, carregamos conosco um sem fim de tabus, medos, culpas e carências quando o assunto é autocuidado.
Talvez seja esta a queixa feminina número um: eu cuido de tanta gente, e quem cuida de mim?
Hoje vamos focar nas nossas mães internas. Pois uma das vantagens de crescer e amadurecer emocionalmente é ter a autonomia de cuidar de nós mesmas, fazer nossas escolhas e nos responsabilizar por elas. Ou seja, nos tornamos nossas próprias mães.
Reflita: que mãe você é para si mesma?
- Uma mãe exigente e sempre insatisfeita com sua filha(no caso você mesma)?
- Uma mãe excessivamente crítica, que deixa sua filha com a autoestima lá embaixo?
- Uma mãe que não olha para você e não reconhece sua autenticidade?
- Ou você é uma mãe boa e companheira, que se apoia, se aceita e acredita em si mesma?
Este exercício de reconstruir a mãe interna é muito libertador, pois podemos nos basear ou não nas qualidades das nossas mães reais. Podemos nos dar o que nossas mães não puderam, ou não conseguiram, provavelmente porque também não receberam.
E assim, tomando o autocuidado nas nossas mãos, somos capazes de reconhecer nossos limites, aprender a dizer não, preencher nossos vazios e sermos mais plenas. E criar filhos e filhas que também saibam se respeitar e cuidar bem de si mesmos!
Fisioterapeuta e psicoterapeuta, atualmente estuda medicina ayurvédica. Atende em consultório particular em São Paulo e mantém um blog sobre saúde e prazer.
Saiba mais sobre mim- Contato: karinffromm@hotmail.com
- Site: http://www.bhumiyoga.com.br