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Que mãe você é para si mesma?

Faça um exercício e reflita como você tem cuidado de suas necessidades

Atualizado em

Podemos dizer que muitas meninas já nascem mães. Ainda pequenas,gostam de ter  bonequinhas que fazem de filhos, ninam, vestem, alimentam e até dão broncas. Outras preferem cuidar de bichos ou de plantas. As mulheres crescem observando como suas mães e avós cuidam da família, dos amigos, da casa e de seus trabalhos.

O que é muito incomum neste cenário é que talvez poucas mulheres se lembrem de observar sua mãe cuidando de si mesma, e muito menos, de nossas mães nos ensinando a cuidar de nós mesmas. Alguém se lembra? Provavelmente um número muito reduzido. Simplesmente porque não é um hábito da nossa cultura. Ainda hoje, emancipadas e livres que somos, carregamos conosco um sem fim de tabus, medos, culpas e carências quando o assunto é autocuidado.

Ainda hoje, emancipadas e livres que somos, carregamos conosco um sem fim de tabus, medos, culpas e carências quando o assunto é autocuidado.

Talvez seja esta a queixa feminina número um: eu cuido de tanta gente, e quem cuida de mim?

Hoje vamos focar nas nossas mães internas. Pois uma das vantagens de crescer e amadurecer emocionalmente é ter a autonomia de cuidar de nós mesmas, fazer nossas escolhas e nos responsabilizar por elas. Ou seja, nos tornamos nossas próprias mães.

Reflita: que mãe você é para si mesma?

  1. Uma mãe exigente e sempre insatisfeita com sua filha(no caso você mesma)?
  2. Uma mãe excessivamente crítica, que deixa sua filha com a autoestima lá embaixo?
  3. Uma mãe que não olha para você e não reconhece sua autenticidade?
  4. Ou você é uma mãe boa e companheira, que se apoia, se aceita e acredita em si mesma?

Este exercício de reconstruir a mãe interna é muito libertador, pois podemos nos basear ou não nas qualidades das nossas mães reais. Podemos nos dar o que nossas mães não puderam, ou não conseguiram, provavelmente porque também não receberam.

E assim, tomando o autocuidado nas nossas mãos, somos capazes de reconhecer nossos limites, aprender a dizer não, preencher nossos vazios e sermos mais plenas. E criar filhos e filhas que também saibam se respeitar e cuidar bem de si mesmos!

 

Karin Fromm

Karin Fromm

Fisioterapeuta e psicoterapeuta, atualmente estuda medicina ayurvédica. Atende em consultório particular em São Paulo e mantém um blog sobre saúde e prazer.

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